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Palavra do Presidente


FBTS - ago/2020

Nem todos percebem, mas a quarta revolução industrial está chegando ao nosso país.

Trata-se da digitalização em larga escala da atividade industrial, e que se desdobrará também para o setor de serviços. A digitalização permite que máquinas sejam capazes de monitorarem seu próprio desempenho, para alcançar ganhos crescentes de eficiência e de qualidade. Num estágio seguinte, será possível a comunicação entre máquinas – a denominada internet dos objetos – para se atingir níveis ainda mais elevados de produtividade e qualidade. Mas a revolução vai além. A imensa quantidade de dados gerados proporciona, mediante a enorme disponibilidade atual da capacidade de processamento dos computadores, a extração de conhecimento dos dados obtidos. Conhecimento este que alimenta sistemas inteligentes que acionam as operações industriais em níveis sem precedentes de produtividade.

No Brasil, a ABIMAQ construiu recentemente uma pequena planta industrial de demonstração, segundo os novos conceitos, para sensibilizar a indústria de máquinas e equipamentos brasileira para as mudanças que estão chegando. Na Alemanha, país muito avançado nesse tema, estudos demonstram que sistemas de manufatura já eficientes podem conquistar ganhos adicionais de produtividade da ordem de 30%, como também a redução de tempo de produção na faixa de 50%. É de fato uma revolução que impacta de modo dramático a competitividade de empresas, de setores e de países.

E a soldagem, como fica nesse contexto? A robotização da soldagem já está presente nas linhas de montagem, pronta para se beneficiar da digitalização em larga escala. No outro extremo, a fabricação de equipamentos e a construção soldada têm pela frente grandes oportunidades de inovação, e consequente ganho de produtividade e qualidade.

E a FBTS, como se posiciona diante desses desafios? A resposta está sendo a de empreender projetos tecnológicos inovadores. Neste momento, executa o projeto Software da Soldagem, em parceria com o CIMATEC SENAI BA e apoio da Petrobras/CENPES/SEQUI. Um novo projeto, Monitoramento da Soldagem, com os mesmos parceiros, encontra-se em fase de planejamento. Ou seja, estamos em cooperação com os nossos parceiros, dando passos na direção da revolução industrial que ganha força neste momento.

Há um aspecto nesses projetos que faz toda a diferença. É o caráter cooperativo do esforço de inovação. Trabalhar em parceria com o chamado ecossistema de inovação. Ou seja, com usuários de equipamentos soldados, fabricantes e construtores, fornecedores de equipamentos e insumos e, sobretudo, com outras instituições tecnológicas. Para que? Para inovar mais e mais rápido em temas que criem, de fato, valor para a indústria e a construção pesada em nosso país.

José Paulo Silveira – Conselheiro FBTS – 10/02/2017





 

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