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Palavra do Presidente


FBTS - ago/2020

Dentre as empresas mais inovadoras do mundo, a Procter&Gamble revolucionou o modo de como se deve conduzir o esforço de inovação. Há 15 anos, a empresa percebeu que estava perdendo sua capacidade criativa, a despeito de seus gastos crescentes em pesquisa e desenvolvimento. Seu vice-presidente de pesquisa tomou então a seguinte decisão: a partir daquele momento, cerca de 50% dos projetos de P&D da empresa deveriam ter origem, em parte ou no todo, em ideias externas à empresa. Poucos anos depois, a empresa recuperou seu ímpeto inovador, com custos mais baixos. Para implantar a nova orientação, a empresa adotou um conjunto de medidas igualmente inovadoras. Dentre elas, criou várias redes de colaboração com especialistas externos (de clientes, fornecedores, entidades tecnológicas) e até mesmo com seus antigos profissionais então aposentados. Desenvolveu uma nova função em suas equipes de pesquisa, o technology broker, para prospectar ideias inovadoras no ambiente externo à empresa. Incubou a empresa para prestar serviços de prospecção de oportunidades de inovação e tantas outras no sentido da interação externa.

Fonte dessas informações: Larry Huston and Nabil Sakkab, Connect and Develop, Harvard Business Review, March 2006.

Assim, a P&G demonstrou a existência de um novo paradigma para gerir a inovação: a empresa ou a entidade tecnológica que desejar oferecer serviços e produtos inovadores deve buscar uma intensa interação externa. Interação essa, que não tem limites, abrangendo desde profissionais de grande competência até mesmo de outras empresas, como seus clientes, fornecedores, entidades tecnológicas e universidades igualmente inovadoras. Esse conjunto de pessoas e organizações passou a ser chamado de ecossistema de inovação. Em síntese: ao interagir com o ecossistema de inovação, inova-se mais, a custos mais baixos e em menos tempo.

E a FBTS nesse contexto?

No momento em que estou redigindo estas notas, em Três Lagoas, MS, no complexo de produção de papel e celulose da Eldorado Brasil, a FBTS está realizando uma Oficina Especializada sobre a Soldagem de Ligas Especiais de Aços Duplex e SuperDuplex, coordenada por um renomado profissional de nossa Rede de Especialistas externos.

O que é uma Oficina Especializada FBTS? É uma reunião de um pequeno grupo de profissionais (limitado a 20 pessoas para facilitar as discussões), durante 2 dias, com a participação de um especialista de notórios conhecimentos práticos e teóricos em um tema de grande interesse técnico. O objetivo é de trocar experiências e aprofundar conhecimentos, para fazer avançar e difundir a capacitação tecnológica em Soldagem, em beneficio de engenheiros e técnicos, bem como de empresas que empregam essa tecnologia.

No ano passado, realizamos 4 oficinas. Este ano, nossa meta é de alcançar 10 oficinas, a serem realizadas nas cidades de São Paulo, Curitiba, Recife, Três Lagoas e Rio de Janeiro. Os eventos terão a prestigiosa contribuição de membros de nossa rede de especialistas, cujas competências dispensam apresentação. São eles, Antônio Dionísio, Manuel saraiva Clara, Ney Robson N. W. Chaves, Paulo Afonso Carneiro, Sidenei de Moraes Soares e Wilson do Amaral Zaitune.

Este é apenas um exemplo do fazer convergir competências no âmbito do ecossistema de inovação, modo de agir que a FBTS está procurando ampliar. Aliás, essa é a missão da FBTS desde sua criação. Atuar em rede e estabelecer parcerias tecnológicas, com vistas ao desenvolvimento de pessoas e conhecimentos para a fabricação e a construção de equipamentos que empregam a Soldagem, com o objetivo de melhorar a qualidade e a produtividade e fomentar a inovação.

José Paulo Silveira – Conselheiro FBTS – 24/03/2017





 

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